sexta-feira, 14 de março de 2008

Chegaste devagarinho ao meu ouvido e disseste:”apeteces-me”.
Eu sorri, sorri como já a muito não o fazia!
A tristeza tinha tomado conta dos meus dias, cheguei mesmo a pensar que já não ia embora, entreguei-me ao tempo com esperanças que ele me fizesse viver sem pensar em ti. Mas tal não foi possível.
Tu vieste devagarinho e perguntas-te se nos íamos aproximar, e voltaste a dizer que me amas, ai se tu soubesses como me senti.
Estava sentada à mesa e sorri feita tola para o telemóvel.
Acho que todo o meu corpo comunica quando estamos bem, sim porque tudo mudou naquela noite.
Sim tu tens esse poder, tens o poder de me fazer sorrir e sentir bem.
As tuas mensagens a meio da tarde, quando eu desespero por um bom dia, tu vens e dizes boa tarde, e eu penso, oh teve em aulas e não pode enviar mais cedo!
Sabe tão bem estar assim contigo, tento me controlar para não te fartares de mim, mas a minha vontade era estar sempre a falar contigo, é pegar no 1 comboio que passe e entrar e chegar ai percorrer todos este kilometros e beijar-te e dizer que te amo e que estou ai e que finalmente nos podemos amar, como tanto queremos e não podemos.
Mas fica este desejo que me consome a alma como chama, esta vontade de voltar a sentir os teus lábios tão doces, tão meigos, tão suaves, sentir o toque da tua mão timidamente na minha, sentir o teu corpo a passar junto ao meu, sentir o teu perfume que me deixa completamente fora de controlo, ai como eu quero poder fazer amor contigo, numa cama, no chão, em qualquer lugar, poder-te fazer vibrar, fazer-te feliz, fazer-te olhar nos meus olhos para poderes ver o quanto eu te amo e para poder ver nos teus que sentes o mesmo.
Meu amor quero-te tanto.

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