As tuas palavras magoam o meu peito como punhais que espetam na carne vermelha que sangra.
A maneira como me falas dela, a maneira como lhe chamas “ amor”, a maneira nua e crua como espetas as unhas na ferida que teima em não fechar.
Oh como é cruel esta vida que decidi levar!
Mas, tu que me pediste um dia nada mais que a minha amizade, tu que não tens culpa de eu te amar como amo, tu que deixaste morrer a semente do amor que tanto tempo levei eu a plantar no teu peito.
Tu que és a mais cruel das mulheres, tu que és a mais doce das amantes, tu que és tu e só tu, tu que descobriste em mim algo que mais ninguém vê.
Tu a mais cruel das guerreiras, que lutas pelo que queres, e que aos poucos desiste do que vê ser impossível. Mas sendo uma frase tua “pede-me o impossível”, tenho vontade de te pedir o impossível, tenho vontade de pedir o que me pediste um dia “nunca me deixes de amar, ok?”.
Hoje, quando falas comigo, entre algumas poucas frases, não sei como te responder e sinto que entre nós o assunto já não é normal. Tenho vontade de falar de nós, de falar do que fomos e do que ainda podíamos ser. Mas não devo.
Por isso, minha doce guerreira, que entre tantas lutas deixas derrotados por te amarem, por isso limito-me a ser a amiga apaixonada e amante que sempre fui.
Tu e só tu…meu doce..amarei a ti e só a ti…
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